Afonso
Henriques da Costa Guimarães ou ALPHONSUS DE GUIMARAES
(1870 - 1921)
Escritor brasileiro nascido em Ouro Preto, estado de Minas Gerais, representante
do Simbolismo e cuja obra foi marcada pela presença da lembrança
da noiva Constança, que morreu às vésperas
do casamento. Filho de Bernardo de Guimarães, iniciou-se
no curso de Engenharia de sua cidade, mas não o concluiu, por levar
vida boêmia e um tanto devassa. Conseguiu terminar um curso de ciências
jurídicas e transferiu-se para São Paulo, onde cursou
a Faculdade de Direito e se dedicou ao jornalismo. Foi nomeado promotor
de Conceição de Serro e, mais tarde, juiz da cidade de Mariana
e onde permaneceu até a morte. Misticismo, Amor e Morte foi o triângulo
que caracterizou toda sua obra, sendo comum à crítica literária
considerá-lo o mais místico poeta de nossa literatura. Apesar
da morte da noiva ser um motivo sempre retomado em sua poesia, escreveu
poemas de um humor fino e requintado. Essa é uma parte pouco conhecida
de sua obra, visto que não a publicou em volume. Foi nomeado juiz
na cidade de Mariana, MG (1906), lá ele casou e teve quinze filhos,
e permaneceu até sua morte.Suas prinicipais obras em poesia foram
Septenário das Dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente (1899), Dona
Mística (1899), Kyriale (1902), seu primeiro livro, Pauvre
Lyre (1921), Pastoral dos Crentes do Amor e da Morte (1923),
A Escada de Jacó (1938) e Pulvis (1938). a prosa Os
Mendigos (1920) e a tradução Nova Primavera (1838),
de Heine.
Foto
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